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...se aprendi a ser feliz sem você, nada mais me faz falta.


*A todos os queridos e queridas, desculpe minha falta em suas casas, esta semaa está corrida!

"..."

Adiós!



Não gosto de dizer adeus, prefiro sempre um "até mais". Neste caso, entretanto, o meu adeus veio do coração. Em algumas ocasiões na vida é essencial dizer adeus. É preciso liberar o espaço do velho para o novo. É libertador. Veio sem pressa, naturalmente, do dia para a noite. É com muito prazer que digo:
"Você não tem mais espaço aqui. Seja feliz. Adeus.".

Agora sou um barquinho.

Moro em São Paulo, capital. 2 milhões de habitantes, trânsito caótico, tudo 24 horas. Olho ao horizonte e só vejo prédios na noite.
MAS AQUI, também existem grilos...como é mesmo o barulhinho?

Se eu precisasse salvar somente um de todos os sentidos seria a audição. Consigo me imaginar sem a visão e, ok. O Olfato...ok, consigo me imaginar como se estivesse resfriada para o resto da vida. Sem paladar, ok tb, não sou gulosa mesmo e é como viver comendo alface e tomando água. Tato...no problem. Amo o toque, mas tudo bem não sentí-lo nas mãos já que sentirei no restante do corpo. Fala, amo ficar em silêncio, me traz paz. Mas não consigo imaginar uma vida plena sem os sons. Alguns eu não faço questão, mas não viveria sem música. Em mim, a música é capaz de despertar os cinco centidos e mais centenas inimagináveis. Hoje, ouvi uma música que me fez sentir viva. Muito viva, totalmente em outro mundo. Com uma imensa vontade de realizar, a minha vida.


Ao longo dos meus trinta anos tenho me esforçado para te acompanhar. Acompanhar seu ritmo frenético de fazer acontecer, ter a mesma vontade de SER. Raras vezes consigo ter essa liberdade nata em você. Aprendi nas vezes passadas a cuidar de ti e luto desta vez para não ter vontade de controlar-lhe. Sua liberdade ainda me assusta, mas definitivamente faz parte de muitas de suas qualidades que admiro. Você, por sua vez, não faz parte do que foi delineado como típica mãe, mas com o tempo entendi que você é mãe da sua maneira. Suas lições não declaradas fazem parte das caracteristicas que me fizeram ser como sou. Destemida, corajosa, lutadora, transparente e digna. São algumas delas que você me presenteou. Grande parte do que você gosta em mim, aprendi contigo. Amar. Aprendi a amar todos sem preconceito como você sempre o fez, aprendi a olhar o ldo positivo das situações como vocie faz na maioria das vezes. Com seus defeitos também aprendi. Descobri que antes de ser mãe você é um ser humano e tem vida própria. Hoje, admiro sua coragem. Me sinto especial por ser parte de ti, consigo buscar em seus braços o meu maior conforto. Estes que sempre estiveram a minha disposição e de quem tanto fugi tentando parecer forte, mas minha maior força veio de você. Se Almadóvar soubesse sua história com certeza faria um filme "tudo sobre a mãe dela". Você é digna de aplausos, pois é uma pessoa de verdade, daquelas que não vemos muito hoje em dia, raras que não fazem questão de serem perfeitas, que vivem sua vida plenamente. Isso eu não herdei de ti mas tenho esperanças que esteja em meu dna e aflore qualquer hora dessas.
Hoje entendo que não tentar fazer de você um esteriótipo é mais inteligente, pois tenho a mãe mais especial que já conheci. Não como as demais, e sim uma de verdade, a minha. A bela, verdadeira, humana.
Seus braços são o melhor lugar do mundo para mim. Sua voz é a melhor de ouvir. Agora sei que você é muito mais forte do que eu imaginava, e quando eu mais precisei do seu controle você o exerceu. Sinto em você toda a proteção que necessito. Mesmo que você não possa me proteger das fatalidades da vida, você se tornou a minha base para superá-las pois me ensinou a ser quem sou.
Tenho orgulho de ti, amo-te plenamente.
Feliz aniversário mãe.

Essa música é para você:

Delicada


Poros

Você foi saindo de mim

Com palavras tão leves
De uma forma tão branda
De quem partiu alegre
Você foi saindo de mim
Com um sorriso impune
Como se toda faca não tivesse
Dois gumes
Você foi saindo de mim

Devagar e pra sempre
De uma forma sincera
Definitivamente
Você foi saindo de mim
Por todos os meus poros
E ainda está saindo
Nas vezes em que choro"


(Ivan Lins)

Reciclagem

Quando Nina olhou aquele cenário sentiu-se parte de um filme de Fellini. Neo-realismo total. Em algumas partes de cenas enxergava em tons de sépia os personagens já conhecidos e quando seus olhos encontrava novos personagens os tons variavam ao colorido. Não sentia-se incomodada mas tinha certa ansiedade em sair dali. Entretanto, como elenco do mesmo filme não podia sair de cena. Retornava aquela que outrora foste sua casa. Percebeu ali entre os atores uma nova personagem e quase que instantêneamente ao cruzarem olhares a antipatia tomou-lhes posse. Foi recíproco. Esta era nova moradora. Joana não era a nova protagonista. Tampouco um dia Nina a foi. Não era uma disputa de cenas já que cada uma possuía as lhes dadas pelo diretor. Foram necessários dez dias de bom dias obrigados, ajudas difíceis. Até o dia em que um assunto em comum as aproximou de uma maneira totalmente de cara limpa, sem maquiagem. A perda ou quase perda de seus filhos.
E naquela segunda-feira Joana teve atitude e Nina coragem. Uma conversa. Duas lutadoras. Duas mães. Duas mulheres. Uma moeda de chocolate e lágrimas como agradecimento. "É para te adoçar" disse Joana. "Obrigada por perceber" Nina disse.


Geralmente as pessoas não são muito fãs do primeiro dia útil da semana. Eu, pelo contrário, sempre gostei. Nasci em uma segunda-feira. A Lelê nasceu em uma segunda-feira. O gostinho do não fazer nada, sem compromisso do final de semana é bem melhor, claro, mas este outro dia tão odiado por Garfield também tem um gostinho especial, traz com ele esperanças de uma ótima semana, um anseio por novidades, indicações de que ainda tem-se mais quatro dias para as coisas acontecerem e tudo se encaixar melhor. E quando isso não acontece, espero pela segunda-feira que vem!Percebi que estou diferente, gostaria muito de saber explicar, mas ainda não o sei. Não detectei onde algo mudou. Talvez a urgência de ver o movimento da vida, talvez a vontade de novidades, me controlo para não me sentir ansiosa, mas uma coisa é certa, decidi fazer o que estiver a meu alcance para que haja muito movimento daqui para frente, comecei ontem (isso me deixa extremamente feliz!!), o restante, continuo amiga da paciência e do meu melhor amigo, o tempo.

Enquanto isso volto a ser criança sob um sol radiante...Foi divertidíssimo, eu com duas meninas pulando amarelinha.Claro que eu ganhei mas o que eu esperava? Uma tinha 5 anos a outra 10.
Foi engraçado, delicioso...


Lindo seria se pudéssemos a cada dia vestir-nos com diferentes fantasias. Dia de cavaleiro (para ter coragem), princesa (para ter a doçura), Wally (para sumir na multidão), caipira (para descansar no mato), havaiana (para pegar uma praia), batman (para combater o mal), charada (para fazer piada), pin up (para ser um ícone), Che Guevara (para ter uma causa), político (para parecer corrupto), mulher maravilha (para ser heroína), grego (para parecer livre), alice (para ser um conto), He-Man (para não ter medo), santo (para fazer milagre).
Ser Humano não é fantasia mas é brilhante por ter um pouquinho de cada qualidade de uma loja de fantasias.

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