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Nessa época do ano, não raro faço o balanço anual, mas sem motivo algum, não fui pega este ano por tal vontade até que em uma visita ao blog da Tata - Bicho Solto li um post que me despertou a fome de olhar atenciosamente este ano que fica.

2009 foi em sua maior parte um ano de testes, fui testada em relação a todos os meus aprendizados declarados em 2008 e confesso que alguns momentos foram difíceis, principalmente quando me deparei com reações inesperadas. Por outro lado foi o ano em que encontrei ele que tão rápido quando um trovão passou a fazer parte intensamente da minha vida, fazendo com que eu aprendesse a dividir meu dia a dia, minhas realizações, preocupações, sorrisos e lágrimas.

Começo 2010 de mãos dadas com ele, com novas possibilidades de trabalho, com opções de caminhos a seguir, com o coraçnao cheio de esperança e a cabeça cheia de idéias, com o amor ainda maior pela minha boneca, se é que isso é possível.

E seguindo a idéia da Tata, em 2010 não posso esquecer:
Que nenhuma dor é insuperável, que não existe certeza, que há males que vem pra bem, que infelizmente, ainda existem pessoas que tratam a amizade como descartável, que preciso parar de me cobrar tanto, que não adianta tentar ajudar se a pessoa não se ajuda, que muitas pessoas, assim como eu preservam a amizade, que alguns arrependimentos são momentâneos e não só os meus, que não sou obrigada a amar só porque é da família, que o universo me escuta e atende, que é possível amar de novo, que nem todos os homens são iguais, que tenho muito orgulho de quem sou e do meu caminho, que continuo muito ciumenta porém mais controlada, que as mãos amigas aparecem quando menos se espera, que agora consigo entender a dor da perda e não sofrer com ela, que a Valentina continua sendo o melhor presente que a vida me deu, que minha mãe se torna cada dia mais incrível, que passei a gostar de abobrinha, que é possível retomar velhas amizades, que o ponto do risoto é mais durinho, que aprendi a escutar mais do que a falar, que minha intuição não falha mesmo, que as vezes é preciso ser dura mas nem por isso perco a ternura, que minha timidez diminuiu, que continuo adorando escutar mil vezes a mesma música, que não sou mas consumista (eba!), que pisco é uma delícia, assim como banho de girassol, que algumas mães não devriam mesmo ter filhos, que as pessoas podem me surpreender muito mais positivamente, que negocio bem, que as vezes sou dura demais com pessoas muito queridas, que sou filha de iansã, que tudo pode mudar, que todas as mudanças são válidas, que errar é humano e nem sempre proposital, que quando se ama nada é impossível, que eu sou muito eu e parecida com mais ninguém.

Um brinde ao ano novo!

Ouvi ontem esta frase assistindo House. Sou super fã do seriado, acho o máximo como as fraquezas dos seres humanos são exploradas a cada episódio. Ontem, por ventura, Wilson, já uma forte segunda demonstração de amizade por um amigo, tem uma grande decepcão ao notar que mesmo passando por uma quase morte e sendo salvo por Wilson, o amigo tem uma atitude nada amigável.
Ao desabafar sobre sua decepção com o amigo a House, o egoísmo em pessoa, vê-se obrigado a reconhecer que nem sempre o carinho e a amizade verdadeira é recíproca.
Ok, se isso é só uma série, mas quando hoje me senti na mesma posição de Wilson, entendi o real significado do que House lhe disse. Pelo menos contrário ao amigo leal da série ainda tenho meu fígado intacto.

Coração partido se reconstrói, não tenha dúvida, o meu então, nem se fale, já é craque nisso. Pior que decepção amorosa é decepção de amizade. Minha sorte é que consigo me desligar das pessoas e fatos com uma facilidade incrível e quando isso acontece, não há nada que me faça mudar de idéia. Pode ser de sangue, pode ser de infância. Aqui tem um coração que quando gosta de alguém é de verdade, sem segundas intenções, sem pretensões...Pode até ser magoado e deixar de lado, mas não abuse. Abusar dele, é distância na certa. E você, querida, abusou. Não uma, nem duas ou três mas muitas vezes. Se algum dia você descobrir o que é uma amizade verdadeira se arrependerá de ter tratado mal a tantas pessoas, de só procurá-las quando está só. Amigo é aquele que mesmo de longe torce pelo outro, que fica feliz com a felicidade do outro, que dá broncas, que ri junto, que chora junto, que comemora, que liga somente para sar um alô. Quantas pessoas fazem isso com você? A partir de hoje, subtraia uma.

Para mim, sobram muitas, as de infância, os irmãos de coracnao, aqueles que torcem por mim, aqueles que estão felizes pela minha felicidade, os que mesmo de longe estavam presentes.

Este fim de ano traz com ele as melhores limpezas da minha vida, no trabalho, nas relações. tenho a mais certeza absoluta que 2010 será um ano leve, limpo, sem amarras, sem obrigações.

Aproveito aqui para desejar um ano novo maravilhoso para os meus amados amigos, aqueles de sempre, de ontem, de hoje e futuros.

E sorte para você.

A conversa ao telefone encerrou-se em torno de 40 ou 50 minutos, mas ela repassa, repassa e repassa todas as conversas de hoje ao telefone e não encontra onde se perdeu.
O arrependimentou então, tomou conta daquele corpo deitado na cama, vazia com a falta dele naquela noite...
Repensava agora, os acontecimentos de ontem, anteontem e não entende onde está leve curto circuito. Sorte sua ter estado lá dentro ontem mesmo, horas atrás e deu-se conta da megere que se tornou em alguns momentos. Caiu a ficha, que toda essa segurança não lhe dá o direito de falar o que der na telha e ainda pensar que tem razão.
Manda então uma mensagem: "Desculpe, meu amor, não esquecerei de quem somos juntos e errar com você, por surtos impensados e egoístas... Não merecemos."

Ha semanas me sinto em dívida por não ter escrito aqui. Divida esta que sinto comigo, por não ter prestado muita atenção em todo meu sentido e não a este espaço cibernético que tanto adoro.
Em dias que estou sozinha, a quantidade diminuiu muito desde que dei o ar da graça pela última vez (que sorte a minha!), a incapacidade de colocar pensamento em forma de bits me dominava de uma tal maneira que me fazia pensar "não preciso refletir sobre tudo, oras!"...pensamento sorrateiro que só!
A unha um pouco mal lixada, enroscava-se no mouse pad de tecido escuro e deslizante, e a música da vez em meu playlist diz:


a suavidade dos últimos tempos havia me paralisado de tal maneira, um ouvinte em carne e osso de todos os meus sentimentos e pensamentos que antes aqui eram escritos.

(inacreditavelmente, meu navegador deu pau e fechou sozinho, sorte que o blogger salva automaticamente!)

Cada vez mais, acredito que escrever me centra, sinto nitidamente que é o meu melhor momento racional, e me faz perceber a tamanha teimosia ao duvidar que o universo nos dá o que pedimos, e quando vem sempre nos assustamos já que não veio exatamente no tempo que gostaríamos. Nem a vida tira 10.

Parece complicado, no fundo é bem simples. Simples....adoro esta palavra e todo seu significado.
Simples como 2 + 2 = 4. Só que eu não faço matemática da vida, e você? Excluindo o fato de eu nunca ter tirado 10 em matemática, e na graduação fazer exame justamente desta matéria, para no mínimo utilizar uma HP12C. Simples, como 2 + 2 = 4. Faz esta conta em uma HP se não a sabe usar direito e a mesma questão terá como resposta 5.

No fundo, desde minha infância eu duvidada daquele "10" como nota em provas, soava meio bobo. Preferia o 9,5 pois ainda me dava 0,5 para ansear um pouco mais e trazia a tona uma enorme força de vontade, desafios.
Na varanda, em um final de tarde, ele me escuta durante horas seguidas, acompanhados de uma cerveja e outra taça de vinho esqueço de todo o 0,5 que me tira a paz.

E no playlist, Jorge Ben canta: "perseverança, ganhou do sórdido fingimento, e disso tudo nasceu o amor....toca, toca pra Ogum, Ogã, toca pra Ogum!!!!!!

Paula Lima com seu samba chic, traz a leveza adormecida...

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