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meditar sobre os fatos da vida havia tornado-se corriqueiro à ela. adorava encontrar razões para coisas cotidianas, assim como, sentia um certo alívio quando percebia que certas coisas simplesmente ãno tem uma razão. baseada em uma imensa convicção do conhecimento de sua própria força, empunhou uma vassoura, dessas, de piaçava e uma pá. dirigiu-se ao sótão, que estava cheio de coisas que não eram mais úteis, e decidida a livrar-se daquilo tudo, iniciou sem preguiça e apego, aquela grande faxina. cada item ali tinha um valor sentimental. era um amontoado de coisas que não cabiam mais nela, coisas que estavam novas mas ela não gostava, ou ela achava que não combinava, com aquela que tinha um defeito, como aquela coisa que ela inda gostava, mas estava rasgada demais, e muito gasta para remendos. pegou aquela que combinava perfeitamente, mas o principal componente, um relógio, estava quebrado. item por item, ela observou com muito carinho antes de tirá-los para fora de sua vida. despediu-se delas como pode.

pensou realmente, que, com o passar do tempo, sentiria falta da presença daquilo tudo em seu espaço, mas não sentiu tanto. sentiu ao ponto de entristecer-se por alguma nostalgia, mas não mais que isso.

em determinado dia, olhou para o céu e sabia exatamente o que pedir. pediu somente uma coisa, com todo seu coração. sabia que agora ela teria espaço naquele imenso casarão, e no espaço mais especial, o sótão.

ela somente não imaginou, que em tão curto espaço de tempo, encontraria-se, como que nua, diante de uma pista, de algo que pediu. diante da oferta daquele item, descrente, a moça imaginou ser somente um novo modelo das coisas que ela jogou fora semanas atrás, mas o vendedor, insistente, garantiu que lhe devolveria seu cheque, caso ela não gostasse. com tanta atitude e confiança, o vendedor, conquistou-lhe com um ato que nem ele percebeu, e lhe convenceu a levar o novo item.

após um pouco de convivência, a moça, viu que havia feito um bom investimento. não era o modelo que ela imaginava, mas tinha muitos outros acessórios que os modelos antigos já não produziam mais. um item diferente dos que ela estava acostumada, estava aí a diferença que ela tanto gostou. peixes com ascendente em áries. interessante.

o frio na barriga, é que, diante do desconhecido, ela viu-se frágil de novo. ele tem agora a vassoura e a pá que ela tanto gosta. e nem imagina.

imagem: http://www.gettyimages.com

7 comentários:

Até que vc é inteligente,menina!Pq esse texto da pra ser entendido (ou Não) de várias formas, dependendo do nível de informação e conhecimento de quem esta lendo,não???
Achou um jeito,né?rs

29/01/2009, 12:37  

Rs!
O meu nível é quase que -1!Rs!
O que posso dizer é que peixe gosta de água e áries é signo de fogo (o meu!). É uma ascendência difícil, daquelas que acelera quando está freiando!
Mas vá lá, é uma vitória ter coragem para despedir-se do velho e deixar o novo entrar. É preciso ter coragem para conviver com o vazio, com as sensações que ele provoca e com a expectativa de preenchimento.
E principalmente, é sempre bom ter um pedido em mente, eplo qual possamos pulsar.
É o próprio sentido para tudo o que não tem razão!

Um brinde ao novo e a tudo de bom que há de vir!

29/01/2009, 12:42  

ai gente, tô quase voltando à ativa! rssss

Dani,
engraçadinha, voce heimmmm?? rssss
eu adoro o ditado "para bom entendedor, meia palavra basta!!"

Mi,
que saudade desses comentários profundos!
Olha, eu tenho algo cármico com áries. Confesso que mesmo sendo um signo difícil, eu ADORO! É um dos meus preferidos. Meu pai era ariano. Demais. Gosto de signos fortes como áreis, leão, escorpião...

Já peixes é uma surpresa para mim, não sei muito sobre..rss...desconhecido total! Viva o espaço livre!

bjs

29/01/2009, 14:29  

"...muitos acessorios que os modelos antigos não tem mais...", né? Sei... kkkkkkk.

Queria saber se tem opcional satisfatório...

Quanta bobagem!!!

Beijos, beijos, beijos.

29/01/2009, 21:37  

a vida é sempre diferente do que a gente imaginava. e quer coisa mais deliciosa?

29/01/2009, 22:40  

«...item por item, ela observou com muito carinho antes de tirá-los para fora de sua vida. despediu-se delas como pode.»

Às vezes custa-nos esquecer ou atirar para fora as coisas que nos marcaram muito dado momento da nossa vida. Mas por vezes é o melhor que devemos fazer, parece o sofrimento que sentimos diminui e deixa-nos mais aliviados ;)
Beijinho *

30/01/2009, 09:31  

oi
deixei 1 selinho de presente pra vc no meu blog

02/02/2009, 13:15  

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